Entre os produtores, críticos e apreciadores de vinho, os concursos nacionais ou internacionais alimentam um saudável e interminável debate. Afinal, pergunta muita gente, para que serve um concurso? Por que razão muitas das principais empresas nacionais se recusam a enviar os seus melhores vinhos? Será que faz sentido insistir num modelo de avaliação, a prova cega, que se centra em exclusivo em dados sensoriais sempre subjectivos e ignora a dimensão natural ou cultural que está sempre associada aos grandes vinhos? Envolvidos nesta trama que suscita mais dúvidas do que certezas, a grande maioria dos concursos nacionais de pouco ou nada vale, de facto.
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