Frelimo e Renamo acusados de acordo secreto com vista às eleições

Centro de Integridade Pública diz que Nyusi terá negociado um certo grau de acesso ao poder para evitar que Momade venha a denunciar fraude. O mesmo já teria acontecido nas autárquicas de 2023.

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O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, abraça o líder da Renamo, Ossufo Momade, depois da assinatura do acordo de paz em 2019 ANDRÉ CATUEIRA / LUSA
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O Centro de Integridade Pública (CIP) acusou os dois principais partidos moçambicanos de terem acordado secretamente um acesso limitado ao poder por parte da oposição de modo a calar possíveis denúncias de fraude nas eleições presidenciais, legislativas e provinciais de 9 de Outubro em Moçambique. De acordo com a organização que acompanha o processo político no país desde 2005, o Presidente Filipe Nyusi, líder da Frelimo e em fim de segundo e último mandato, e o líder da Renamo, Ossufo Momade, terão negociado “os resultados eleitorais fraudulentos” em encontros secretos.

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