Pilotos de barra e portos regressam à greve pelo acesso à reforma em condições justas

A greve começa às 7h desta segunda-feira e prolonga-se até quarta-feira. Repete-se de 23 a 25 de Setembro e 30 de Setembro a 2 de Outubro. Os sindicatos lamentam falta de resposta do Governo.

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As reivindicações surgem do risco e desgaste que a actividade exige Paulo Pimenta
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Os pilotos de barra e portos voltam a fazer greve esta segunda-feira, reivindicando o acesso à pré-reforma a partir dos 60 anos e à reforma a partir dos 65 anos, "com condições justas e dignas".

A greve foi convocada pelo sindicatos dos Capitães, Oficiais Pilotos, Comissários e Engenheiros da Marinha Mercante (Oficiaismar)/Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans) e Sindicato de Capitães e Oficiais da Marinha Mercante (Sincomar).

O primeiro período de greve começa às 7h desta segunda-feira e prolonga-se até quarta-feira. A partir das 7h do dia 23 de Setembro até à mesma hora de dia 25, os pilotos de barra e portos voltam a parar.

Está também agendado um terceiro período de greve, que vai decorrer entre 30 de Setembro e 2 de Outubro, sendo a hora de início e de fim igual à dos restantes períodos.

Estes trabalhadores reivindicam o acesso à pré-reforma a partir dos 60 anos e à reforma a partir dos 65, "com condições justas e dignas", em função do risco e do desgaste da actividade.

"Esta é uma reivindicação dos trabalhadores, mas também do interesse das autoridades portuárias, com as quais já há um acordo de 2019 feito com o aval do governo da altura, mas depois os governos que lhe seguiram não o cumpriram", lê-se num comunicado da Fectrans.

O pré-aviso de greve foi entregue em 29 de Julho. Os sindicatos lamentam que o Governo não tenha dado qualquer sinal de querer responder aos pedidos do sector.