Tufão Yagi causa 63 mortos, 40 desaparecidos e 229 feridos no Vietname

Especialistas dizem que este é o tufão mais poderoso a atingir o norte do país nos últimos 30 anos.

Há pelo menos 40 desaparecidos
Fotogaleria
Há pelo menos 40 desaparecidos LUONG THAI LINH / EPA
Pelo menos 63 pessoas morreram, mas número pode subir
Fotogaleria
Pelo menos 63 pessoas morreram, mas número pode subir LUONG THAI LINH / EPA
Especialistas dizem que este é o tufão mais poderoso a atingir o norte do país nos últimos 30 anos.
Fotogaleria
Especialistas dizem que este é o tufão mais poderoso a atingir o norte do país nos últimos 30 anos. VIETNAM NEWS AGENCY / HANDOUT / EPA
Na capital, Hanói, os habitantes foram retirados por causa das inundações
Fotogaleria
Na capital, Hanói, os habitantes foram retirados por causa das inundações TA TOAN/VIETNAM NEWS AGENCY HANDOUT / EPA
Ouça este artigo
00:00
01:22

Exclusivo Gostaria de Ouvir? Assine já

Pelo menos 63 pessoas morreram e 40 estão dadas como desaparecidas depois de o tufão Yagi ter atingido o norte do Vietname, anunciou o Governo vietnamita esta terça-feira.

As inundações e os aluimentos de terras devido à violenta tempestade causaram ainda 752 feridos, de acordo com um relatório dos responsáveis pelas catástrofes naturais. No domingo, as autoridades davam conta de 21 mortos e 229 feridos.

O Yagi, que atingiu Haiphong na manhã de sábado e enfraqueceu no domingo à noite, é considerado pelos meteorologistas como o tufão mais poderoso a atingir o norte do país nos últimos 30 anos.

A tempestade derrubou pontes, danificou fábricas e arrancou telhados de zinco de casas, bem como numerosas árvores, com rajadas de vento superiores a 149 quilómetros por hora.

Esta manhã (hora local), o nível das águas atingiu os telhados de casas de um só piso em certas zonas das cidades de Yen Bai e Thai Nguyen.

Na capital, Hanói, os habitantes foram retirados por causa das inundações.

“Perdi tudo, tudo. Tive de me refugiar no andar de cima para salvar as nossas vidas. Não pudemos levar nenhum dos nossos móveis. Agora está tudo submerso”, disse Phan Thi Tuyet, de 50 anos, que vive perto do rio Vermelho.