Benfica convoca AG extraordinária para votar revisão dos estatutos
Reunião magna ficou agendada para o próximo dia 21 de Setembro, no pavilhão número 1 do Estádio da Luz.
O Benfica divulgou nesta terça-feira um comunicado a convocar uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) para o próximo dia 21 de Setembro, um sábado, a partir das 9h30, para debater e votar a revisão dos estatutos.
De acordo com a ordem de trabalhos, o primeiro ponto servirá para "discussão e votação na generalidade da proposta global de revisão de estatutos apresentada pela direcção", seguindo-se a "discussão e votação das propostas na especialidade admitidas" e, posteriormente, a "votação final global das alterações aos estatutos nos termos da proposta de metodologia aprovada".
A reunião magna deverá realizar-se no Pavilhão n.º 1 do estádio da Luz, embora o clube admita a possibilidade de ter lugar "noutro espaço do complexo desportivo", de acordo com as "disposições estatutárias e a metodologia aprovada na Assembleia Geral de 15 de Junho".
O Benfica já tinha chegado a um consenso para a revisão dos estatutos do clube, mediante a apresentação de uma proposta global única, na sequência de negociações entre os autores das três propostas globais apresentadas à Mesa da Assembleia Geral (Direcção, Movimento Servir o Benfica e Comissão de Estatutos), proposta essa que será votada na Assembleia Geral Extraordinária agora marcada para 21 de Setembro.
Entre as propostas detalhadas está a possibilidade de transição dos sócios correspondentes para efectivos com metade da antiguidade, o aumento dos votos para os sócios jovens, de um para três até aos cinco anos, de cinco para 10, para quem é associado há mais de cinco.
Relativamente às reuniões magnas do clube, esta proposta de revisão estatutária sugere que passe a votar também as contas consolidadas do grupo Benfica, e não apenas as do clube.
A maioria do clube na SAD vai passar a ser estatutariamente obrigatória, assegurando ainda que terá o controlo da gestão, indicando sempre o presidente do Conselho de Administração e da Comissão Executiva, se ela existir.
Vai ser igualmente proposta a limitação de três mandatos aos presidentes dos vários órgãos sociais do clube, casos da direcção, da mesa da assembleia geral, do conselho fiscal e da comissão de remunerações.