Leonor Beleza: “Não pondero nem ponderarei” uma candidatura a Belém

O nome de Leonor Beleza tinha sido lançado pelo secretário-geral do PSD e líder parlamentar, Hugo Soares. “Não, obrigada”, responde a jurista e ex-ministra da Saúde.

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Leonor Beleza Nuno Ferreira Santos
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"A minha posição é simples: não, obrigada, não pondero nem ponderarei" uma candidatura à Presidência da República. A garantia é dada por Leonor Beleza, na primeira pessoa, em resposta à pergunta de um dos alunos da Universidade de Verão do PSD, publicada na edição deste domingo do jornal dos jovens sociais-democratas.

Na resposta dada ao jornal da Universidade de Verão dos jovens sociais-democratas, a conselheira de Estado de Marcelo Rebelo de Sousaa gradece a pergunta e aproveita a "óptima ocasião" para desfazer o tabu de uma hipotética candidatura às eleições presidenciais de 2026. "Fiquei muito sensibilizada por palavras que ouvi. Mas a minha posição é simples: não, obrigada, não pondero nem ponderarei tal candidatura", prossegue a ex-ministra da Saúde e presidente da Fundação Champalimaud.

Leonor Beleza garante que não sente "nenhum impulso nesse sentido" nem se sente "indispensável para tal". Com 75 anos, a antiga governante e antiga deputada do PSD partilha um desejo e deixa o desafio: "Espero ainda poder ver uma mulher mais nova do que eu ser Presidente da República​."

O esclarecimento surge uma semana depois de o seu nome ter entrado na lista de candidatos na corrida a Belém, pela voz de Hugo Soares, que, em entrevista ao Expresso, apontou Leonor Beleza como uma potencial candidata.

Na moção de estratégia global que levará ao congresso de 21 e 22 de Setembro, Luís Montenegro escreveu que os sociais-democratas apenas apoiarão um nome dos "quadros" do partido.

Além de Leonor Beleza, têm sido apontados como potenciais candidatos à Presidência da República nomes como Luís Marques Mendes, Durão Barroso e Pedro Passos Coelho.

Já na quinta-feira, também na Universidade de Verão do PSD, Luís Marques Mendes declarou que estava "mais próximo do que nunca" de tomar uma decisão sobre uma eventual candidatura presidencial. Mas a resposta do antigo líder do PSD só chegará "daqui a uns meses".

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