Pais querem discutir acesso ao ensino superior e indisciplina na sala de aula

A falta de professores nas escolas é “uma das questões que está no topo das prioridades”, mas ainda não há dados que permitam perceber o que vai acontecer no início deste ano lectivo.

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Pais têm esperança que as medidas de urgência possam diminuir a falta de professores nas escolas Adriano Miranda
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A Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap) esteve esta quinta-feira no Ministério da Educação numa reunião "curta para tantos temas", mas ficaram prometidos novos encontros para abordar problemas como o acesso ao ensino superior ou a indisciplina.

"A reunião foi curta para tantos temas que é preciso abordar, mas serviu para conhecer as equipas e ficou combinado que iremos agendar novas reuniões para debater os diferentes assuntos que nos preocupam", contou à Lusa, a presidente da Confap, Mariana Carvalho.

Representantes da Confederação Nacional das Associações de Pais estiveram esta tarde reunidos com responsáveis do Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI) e no final do encontro, Mariana Carvalho disse que o problema de existirem alunos sem aulas será sempre o maior problema.

A falta de professores nas escolas é "uma das questões que está no topo das prioridades, mas ainda não temos dados suficientes para perceber o que vai acontecer" no início deste ano lectivo, revelou.

A presidente da Confap lembrou que os dados sobre a colocação de professores "são actualizados ao dia" e que só mais próximo do início das aulas será possível perceber qual a realidade, sendo que "basta existir um aluno sem aulas para ser um problema".

Neste momento, "há professores que já estão colocados, mas também há vagas que vão abrir e que esperamos que sejam preenchidas. Temos esperança que as medidas de urgência possam diminuir a falta de professores, mas temos que aguardar os dados mais próximos do início do ano lectivo", disse.

A Confap espera agora poder voltar a reunir com responsáveis do MECI para abordar também outros temas que vão desde o papel do ensino secundário, o acesso ao ensino superior e os exames nacionais ou as infra-estruturas ligadas às escolas, a recuperação das aprendizagens e a indisciplina na sala de aula, contou.

As aulas arrancam dentro de duas semanas, tendo o Governo criado um plano para reduzir o número de alunos sem aulas.