Naomi Osaka, duas vezes vencedora do Open dos Estados Unidos, jogou como uma super-heroína do ténis na terça-feira, mas em vez de uma capa, o seu super fato tinha laços.
A jogadora incendiou o mundo do ténis e a Internet ao entrar no Estádio Louis Armstrong com um conjunto Nike feito à medida, desenhado por Yoon Ahn, com uma saia com folhos e um casaco, sapatilhas e auscultadores adornados com laços a condizer.
"Acho que para mim, quando visto a roupa, é quase como um super fato", disse a antiga número um mundial.
A roupa verde e branca, um dos dois esquemas de cores que Osaka apresentará em Flushing Meadows, onde decorre o torneio, foi inspirada no estilo Harajuku, colorido, divertido e auto-expressivo da cultura pop japonesa, descreveu a tenista, que quer ser um exemplo para a filha.
"Escolhi a cor há pelo menos um ano. Adoro estar envolvida em tudo o que faço, seja na moda ou em qualquer outra coisa", justificou aos jornalistas depois de derrotar a 10.ª cabeça de série, Jelena Ostapenko, no seu jogo de abertura.
Tal como a ícone do ténis Serena Williams antes dela, Osaka disse que canaliza a sua força de expressão através da roupa. Mas fez uma pausa antes de entrar em campo.
"Hoje, quando estava a vestir a minha roupa, pensei: ‘Ah, espero que isto não seja demasiado’. Porque eu tinha o tutu e depois tinha o casaco com laço e era tudo verde", continuou a atleta que abandonou Roland Garros, em 2021, em nome da sua saúde mental.
"Senti que toda a gente estava a olhar para mim de forma estranha. E depois pus os auscultadores. Foi mesmo de morrer", admitiu. Mas, uma vez no court, a concentração de Osaka e o seu serviço devastador prevaleceram contra a letã Ostapenko.
"Lembro-me de pensar: ‘Preciso de ganhar este jogo para poder usar a minha outra cor.’", confessou aos jornalistas. "Sim, acho que da próxima vez vão ver a minha outra cor."