Site “AforroNet” do IGCP está suspenso temporariamente, mas CTT asseguram serviços
Serviços associados às contas estão a ser garantidos pela rede dos CTT, informou a agência de gestão da tesouraria pública.
O site oficial de subscrições e gestão da carteira dos certificados de aforro e tesouro do Estado está inoperacional. O serviço “AforroNet” foi suspenso de forma temporária para a “melhoria das condições de segurança” e, durante esta fase transitória, os pequenos investidores terão de tratar dos serviços de aforro junto dos CTT, anunciou a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública – IGCP.
Numa nota publicada no seu site, a agência explica que a suspensão se deve à necessidade de melhorar as “condições de segurança” deste canal online e “compromete-se a ser breve na conclusão dos trabalhos em curso.”
“Qualquer assunto relativo a contas aforro e a produtos aforro pode ser tratado junto da rede dos CTT”, escreve a agência responsável pela gestão da dívida pública portuguesa. Nessa mensagem, o IGCP apresenta um link para um PDF onde estão listadas as lojas dos CTT onde é possível realizar a subscrição e resgate dos certificados”.
Quando se entra no site aparece uma mensagem semelhante, com a indicação de que “todos os serviços associados às contas de aforro estão assegurados através da rede” dos correios.
Os CTT esclareceram, por sua vez, numa nota enviada à imprensa, que, além dos “canais físicos”, é possível tratar da gestão das contas dos certificados através da aplicação da empresa. No mês passado, o IGCP emitiu uma nota no seu site para divulgar que os CTT tinham lançado, a 18 de Julho, uma nova funcionalidade na sua aplicação, a “Aforro Digital”, que permite simular e subscrever os instrumentos de dívida dirigidos aos pequenos aforradores.
Desde o ano passado que o anterior Governo abriu a possibilidade de os bancos comerciais começarem a vender certificados do aforro e tesouro, algo que o Banco de Investimento Global (BIG) iniciou em Março deste ano.
Quando a rede de distribuição foi alargada, o IGCP explicou que a inclusão do BIG é um projecto-piloto que “surge na sequência de um projecto desenvolvido” com a Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública (Espap) e que foi alvo de visto prévio do Tribunal de Contas. O objectivo passa por permitir que “todas as instituições financeiras ou de pagamento inscritas no Banco de Portugal” se juntem, “num modelo de adesão voluntário e aberto.”