Não será surpreendente perceber que nada é igual desde há um século. Em 1924, ainda Portugal vivia os últimos suspiros da I República, sobressai na Alemanha a descoberta de algo que ainda hoje se mantém quase na mesma – e não estando intacto, preserva muito do que se fazia à época. A electroencefalografia (também conhecida como EEG) ou, simplificando, o registo da actividade eléctrica do cérebro tinha o seu primeiro momento há 100 anos. Ainda longe do aparato digital que agora facilita a detecção e a análise dos dados, em 1924 já continha os mesmos princípios: a aplicação de eléctrodos no couro cabeludo e um gráfico que mostra o nosso cérebro em acção.
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