Morreu o presidente da Prevenção Rodoviária Portuguesa, José Miguel Trigoso

PRP lembra que foi uma personalidade reconhecida nacional e internacionalmente como uma referência na área da segurança rodoviária, com mérito técnico incontestável e qualidade humanas excepcionais.

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José Miguel Trigoso, presidente da PRP, morreu na segunda-feira em casa, aos 75 anos, depois de vários anos a lutar contra um cancro
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O presidente da Prevenção Rodoviária Portuguesa (PRP) José Miguel Trigoso, morreu na segunda-feira, de acordo com a nota de pesar publicada pela associação, que destaca o "legado inestimável e imensurável" para a causa social.

"A PRP expressa publicamente o seu profundo pesar pelo falecimento de José Miguel Trigoso, Presidente do Conselho de Direcção desta associação. Reconhecido nacional e internacionalmente como uma referência na área da segurança rodoviária, com um mérito técnico incontestável e qualidade humanas excepcionais, dedicou a sua vida a esta causa, contribuindo para a preservação de milhares de vidas", lê-se na nota de pesar publicada pela PRP na sua página oficial, datada de 19 de Agosto.

Na nota de pesar, a PRP afirma que "o seu legado inestimável e imensurável à sociedade e à causa social, bem como a sua amabilidade, resiliência, altruísmo, sabedoria e amizade permanecerão para a memória futura".

O Ministério da Administração Interna divulgou também uma nota de pesar pela morte de José Miguel Trigoso, "figura ilustre e inestimável, que nacional e internacionalmente foi uma referência na área da segurança rodoviária, pelas suas capacidades técnicas e humanas, foi mais um exemplo de quem pautou a vida pelo próximo e a quem Portugal deve sentida homenagem".

"É com profundo pesar que a ministra da Administração Interna, Margarida Blasco e os secretários de Estado, Telmo Correia e Paulo Simões Ribeiro tomaram conhecimento da notícia da morte do Presidente do Conselho de Direcção da Associação de Prevenção Rodoviária Portuguesa, Eng. José Miguel Trigoso, ontem, na sequência de doença prolongada. Neste momento de grande dor e luto, Ministra e secretários de Estado querem deixar, em nome individual e em nome do Ministério da Administração Interna, uma palavra de solidariedade e os mais sentidos pêsames à família e aos amigos", adianta a nota do Ministério.

A notícia da morte de José Miguel Trigoso foi inicialmente avançada pelo Jornal de Notícias.

O Automóvel Clube de Portugal (ACP), de cujo Observatório José Miguel Trigoso era membro do Conselho Consultivo, também publicou uma nota de pesar pela morte, tendo o presidente do ACP, Carlos Barbosa, dito à Lusa que o presidente da PRP morreu na segunda-feira em casa, aos 75 anos, depois de vários anos a lutar contra um cancro.

Carlos Barbosa referiu ainda que hoje se realizou uma missa na ermida de Colares, Sintra, e que na quarta-feira, no mesmo local, pelas 12h00, haverá uma cerimónia de homenagem, seguindo depois para cremação.

Também a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) manifestou o "profundo pesar" pela morte de José Miguel Trigoso, "um aguerrido guerreiro no combate à sinistralidade rodoviária e uma referência na área da Segurança Rodoviária a nível nacional e internacional".

Com inegável mérito técnico, dedicou a sua vida à segurança rodoviária e a salvar vidas. José Manuel Trigoso foi, de 1999 a 2007, Presidente da Prevenção Rodoviária Internacional e foi o Coordenador Técnico e Porta-Voz da Comissão Técnica que elaborou o "Plano Nacional de Prevenção Rodoviária" em Portugal. Colaborou ainda na elaboração do Plano Estratégico Nacional de Prevenção e Segurança Rodoviária de 2010 a 2013, bem como noutros instrumentos e planos estratégicos nacionais", recorda a ANSR.

"A sua memória será eternamente lembrada por todos os que com ele privaram e trabalharam. A ANSR teve este privilégio, pois por várias vezes José Miguel Trigoso participou em iniciativas conjuntas sob o foco do combate à sinistralidade na estrada. O seu legado enquanto Homem e de dedicação e compromisso com a segurança nas estradas será sempre lembrado e honrado", acrescenta a autoridade nacional.