Portugueses não fugiram do Algarve, mas fazem mais consumos em casa

Com a subida de preços, os portugueses afastaram-se dos bares e restaurantes. Mas a percepção geal de que há menos turistas pode ser ilusória. Há mais produção de lixo do que há um ano.

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Praia de Quarteira Duarte Drago
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Os portugueses mantêm-se fiéis ao Algarve, mas o perfil do visitante está a mudar. No ano passado a região já teve menos 10% de turistas portugueses, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). As expectativas para 2024, segundo as associações do sector, serão “idênticas a 2023”. Agosto – o mês de férias do turista nacional, por excelência – ao contrário do que era habitual, não trouxe grandes enchentes. “De facto, nota-se menos pressão”, diz o delegado da Associação dos Hotéis de Portugal (AHP), João Soares, director do Hotel D. José, em Quarteira. Mas há um número a contradizer a percepção que se tem, quando se frequenta bares e restaurantes. A empresa Algar, responsável pela gestão e tratamento de resíduos sólidos na região, recolheu, comparativamente com o ano anterior, mais 2,7% de toneladas de lixo, durante o mês de Julho e na primeira semana deste mês.

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