No Afeganistão dos taliban, as “afegãs estão a viver os seus piores pesadelos”
“Mata-me, mas não abuses de mim”, implorou Amina depois de ser presa. Ignoradas, encerradas, alvo de abusos na cadeia, afegãs não vêem futuro, três anos depois do regresso dos taliban.
Zahra tinha 16 anos quando os taliban a prenderam. “Desonraram-me”, disse quando voltou para casa. Uma noite, a mãe deu com a cama dela vazia e o pai descobriu o corpo – tinha-se enforcado. Sayeda, 22 anos, passou a receber menos de metade do seu salário para tentar manter os 25 empregados que tinha antes de lhe fecharem o salão de beleza: agora trabalham às escondidas, não sabem até quando.
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