O “homem novo” foi a banda sonora do Moçambique pós-independência

Ao reclamar os seus símbolos identitários como país, o governo moçambicano investiu numa construção sonora da nação, difundida a partir da Rádio Moçambique.

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Samora Machel, o segundo a contar da direita, na proclamação da independência de Moçambique ALFREDO CUNHA/ARQUIVO
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A 20 de Setembro de 1974, na mensagem que Samora Machel leu na cerimónia da tomada de posse do Governo de transição de Moçambique, o futuro Presidente do país afirmava o compromisso da revolução rumo à “criação do homem novo com uma mentalidade nova”. E dizia ainda: “O sangue do novo povo não se derramou somente para libertar a terra da dominação estrangeira, mas também para reconquistar a nossa personalidade moçambicana, para fazer ressurgir a nossa cultura e para criar uma nova mentalidade, uma nova sociedade.”

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