O cenário ainda é de obras na zona marginal em Arrentela. Com vista para o rio Tejo, entre o imenso pó e a indicação de desvios para os automóveis, Cézer Santos pede para olharmos para dentro de um extenso buraco. “Aqui está um muro que tem à volta de 1,30 metros de espessura”, aponta o arqueólogo do Ecomuseu Municipal do Seixal. Nas proximidades, há outras pedras e um tubo, mas a tal estrutura distingue-se pela sua dimensão. O arqueólogo pede ainda para observarmos as marcas de terra de duas valas já fechadas na estrada de alcatrão: ali foi encontrada uma outra estrutura que deverá ter uma ligação com aquela que observamos.
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