The Decameron é provavelmente a melhor comédia apocalíptica na Netflix

Tony Hale e Zosia Mamet são apenas alguns dos nomes do elenco desta série, estreada quinta-feira, que é assinada por Kathleen Jordan e tem produção executiva de Jenji Kohan.

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Zozia Mamet em The Decameron Giulia Parmigiani/Netflix
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The Decameron, que chegou à Netflix na quinta-feira, é a resposta da televisão ao filme Clue. É verdade que os paralelos não são óbvios. Clue, um triunfo cinematográfico implausível baseado num jogo de tabuleiro, conseguiu fazer humor, vários enredos de mistério e até algum pathos a partir do seu material de origem. The Decameron, pelo contrário, baseia-se num texto rico, literalmente baptizado com o nome das cem histórias que o compõem. Publicada no rescaldo da Peste Negra, a narrativa emoldurada de Giovanni Boccaccio (e obra-prima do século XIV) apresenta dez jovens ricos (e alguns dos seus criados) que se refugiam no campo para escapar à peste que assola Florença. Para passarem as horas, contam histórias uns aos outros, normalmente aderindo a temas estabelecidos pela pessoa que nomearam rei ou rainha do dia. Algumas histórias são sobre amores trágicos. Outras são sobre freiras atrevidas. Há trapaceiros e vendedores ambulantes e geniais trocadores de cônjuges.

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