Benfica oferece golo ao Brentford, mas Pavlidis salva a estreia na Luz

Um erro clamoroso de Morato valeu o golo inglês aos 9’, mas os “encarnados” foram quase sempre superiores e o empate foi um mal menor.

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Vangelis Pavlidis celebra o golo na sua estreia no Estádio da Luz ANTONIO COTRIM / LUSA
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No regresso ao convívio com os adeptos no Estádio da Luz, o Benfica empatou, nesta quinta-feira, a uma bola com os ingleses do Brentford, 16.º classificados na Premier League na época passada. Um golo oferecido pela defesa dos lisboetas comprometeu a partida ainda nos instantes iniciais, apesar da superioridade do conjunto de Roger Schmidt, que acabou por empatar ainda na primeira metade, por Vangelis Pavlidis.

Com o técnico “encarnado” a promover apenas uma alteração em relação à equipa que derrotou o Almería de Espanha (3-1), no último domingo – o dinamarquês Alexander Bah, regressado de férias, substituiu Tiago Gouveia no lado direito da defesa –, os “encarnados” assumiram cedo o jogo, mas por culpa própria colocaram-se em desvantagem, logo aos 9’.

Um erro clamoroso de Morato, ao tentar atrasar para Trubin, colocou a bola nos pés do camaronês Bryan Mbeumo, que finalizou sem dificuldade.

Apesar de pressionantes, dominadores, com muita circulação de bola e praticamente instalados no meio campo adversário, os lisboetas não encontravam soluções para penetrar na defesa do Brentford e criar perigo. Excepção feita, aos 7’, quando Aursnes, na cobrança de um livre directo à entrada da área, atirou por cima.

Faltava largura ao ataque dos portugueses, que afunilavam muito o seu jogo numa zona central altamente povoada. Quando procuraram mudar, chegaram logo ao golo. Na melhor jogada de toda a primeira parte, Aursnes combinou com o jovem espanhol Álvaro Carreiras (titular pela quarta vez nesta pré-temporada, voltando a justificar a opção de Schmidt), que cruzou para o primeiro poste, onde o reforço Vangelis Pavlidis empurrou para o fundo das redes.

Contratado esta temporada aos holandeses do AZ Alkmaar, por 18 milhões de euros (com mais dois milhões condicionados a objectivos), o grego, formado nos alemães do Bochum, estreou-se a marcar na Luz. Para já, tem sido uma das grandes referências da equipa a nível ofensivo, com cinco golos somados na pré-temporada, para fazer justiça à cláusula de 100 milhões de euros com que foi blindado.

A segunda metade trouxe a habitual avalanche de substituições. No Benfica, entraram Tiago Gouveia, Beste, Prestianni, João Mário e Arthur Cabral. A equipa regressou mais fresca e incisiva, deu maior profundidade e amplitude ao seu jogo.

Em poucos minutos, somou mais oportunidades do que em todos os primeiros 45’, com o Brentford a recuar perigosamente o seu bloco e sem qualquer liberdade para as transições atacantes com que lograra levar algum perigo aos lisboetas antes do intervalo.

Aos 56’, um tiro de Gianluca Prestianni obrigou o guarda-redes Cox a uma defesa difícil. O mesmo atacante argentino colocou a bola em Arthur Cabral, com um passe de classe, mas o brasileiro acertou nas malhas laterais. Pressentia-se o golo do Benfica nas bem compostas bancadas do Estádio da Luz.

Mas seriam os ingleses a ficarem muito perto da vantagem e Mbeumo de bisar, aos 64’, quando o camaronês levou a bola a embater no poste. O futebol dos britânicos voltava a ser baralhado aos 66’, com mais uma catadupa de substituições, à qual o Benfica respondeu instantes depois, com mais cinco alterações.

Tanta mudança, levou a que o jogo fosse perdendo dinâmica e interesse, o mesmo acontecendo com o marcador. Na preparação do Benfica, seguem-se agora os holandeses do Feyenoord, este domingo, na 12.ª edição da Eusébio Cup, neste mesmo palco.

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