Fenprof ameaça com greves se tutela não resolver “abusos e ilegalidades” nos horários dos docentes

O secretário-geral da Fenprof notou ainda “falta de ambição” no plano do Governo para colmatar a carência de docentes e perspectivou que esta vai continuar a ser uma realidade no próximo ano lectivo.

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O secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, em conferência de imprensa para um balanço do ano letivo 2023/2024, agora terminado, e uma primeira perspectiva do que se segue JOSÉ COELHO / LUSA
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A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) vai reunir-se com o Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI) na próxima quinta-feira para discutir a aplicação do Plano +Aulas +Sucesso, o qual prevê, entre outras medidas, a contratação de docentes aposentados das disciplinas em que há menos professores. Para o líder da federação, Mário Nogueira, subsistem ainda dúvidas técnicas quanto a este programa, que irá expor à tutela, como fez saber em conferência de imprensa nesta terça-feira, no Porto. Num balanço do ano lectivo que agora termina e já a olhar para Setembro, a Fenprof antevê um início “muito exigente” do próximo ano escolar e ameaça mesmo manter as greves ao sobretrabalho, à componente não lectiva e às horas extraordinárias — que estiveram em curso neste ano — se o Governo não resolver “os abusos e ilegalidades” nos horários dos docentes.

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