A possibilidade de uma ilha (independente), cantada por iLe

No dia 25, o FMM Sines receberá uma figura maior da celebrada música porto-riquenha. Mais do bolero, pouco ou nada do reggaeton, uma voz assumida contra o colonialismo que ainda se abate sobre a ilha.

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Com Nacarile (2022), iLe passou a gozar do estatuto de “estrela alternativa” na América Latina
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Os porto-riquenhos não estão habituados a ser valorizados. Estão mais acostumados a que as pessoas não saibam onde fica a sua ilha, a que muitas vezes esta nem sequer apareça desenhada nos mapas, a serem gozados pelo seu castelhano dengoso ou a dizer-se que falam de forma pouco correcta, a serem tratados como um apêndice esquecido dos Estados Unidos. Nos últimos anos, com a escalada do reggaeton no mercúrio da pop internacional e o estrelato garantido a nomes como Luis Fonsi (o de Despacito), Daddy Yankee, Rauw Alejandro ou Bad Bunny, Porto Rico começou a ser falado como alvo de admiração. E isso, para os porto-riquenhos, começou a instalar uma sensação de estranheza.

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