Priscilla Presley acusa ex-sócia de lhe ter roubado um milhão de dólares

A actriz interpôs uma acção contra Brigitte Kruse por abuso financeiro, pedindo a anulação dos contratos assinados com a mulher, que detém uma leiloeira.

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Priscilla, de 79 anos, conheceu Kruse, em 2021, para discutir a venda de recordações de Elvis REUTERS/GUGLIELMO MANGIAPANE
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O advogado de Priscilla Presley, Marty Singer, avançou com um processo contra Brigitte Kruse, acusando a fundadora da Kruse GWS Auctions de controlar as finanças da ex-mulher de Elvis, tendo-a manipulado a uma “forma de servidão contratada”, “ganhando a sua confiança, isolando-a das pessoas mais importantes da sua vida e levando-a a acreditar que cuidaria dela (pessoal e financeiramente)”.

Além de Kruse, o processo nomeia Kevin Fialko, Vahe Sislyan, Lynn Walker Wright e a Priscilla Presley Partners. “Eles convenceram [Priscilla] de que todos os seus antigos conselheiros eram enganadores ou incompetentes, e que ela estava a deixar de ganhar milhões de dólares como resultado da sua má gestão”, lê-se no processo, citado pelo site de celebridades TMZ.

Priscilla, de 79 anos, conheceu Kruse, em 2021, para discutir a venda de recordações de Elvis. Pouco tempo depois, as duas começaram a cooperar e, depois de ter minado a confiança da actriz nos conselheiros, Kruse terá tido acesso às finanças de Priscilla.

De acordo com os documentos entregues em tribunal, Priscilla criou empresas em que os seus sócios recebiam 80% do seu rendimento, sobrando-lhe uma fatia mínima. Outra acusação é o desvio do dinheiro filme biográfico Priscilla, realizado por Sofia Coppola. Priscilla diz ainda que os arguidos fizeram um levantamento de 40 mil dólares (mais de 36 mil euros) da conta bancária do seu filho, Navarone Garcia. No total, estima a actriz, foi-lhe roubado um milhão de dólares (918 mil euros)

“[Os arguidos] manipularam e defraudaram uma mulher idosa durante momentos extremamente vulneráveis da sua vida (incluindo a morte da sua filha)”, acusa o processo, que pede que os contratos de licença e de funcionamento das “empresas fictícias” sejam rescindidos, que os arguidos não tenham acesso às suas contas financeiras e que sejam “responsabilizados pelos seus actos ilícitos”.

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