Rússia e Ucrânia trocam 190 prisioneiros de guerra

Acordo de libertação foi mediado pelos Emirados Árabes Unidos. Ao todo foram libertados 1400 presos com o apoio deste país árabe.

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Grupo de prisioneiros de guerra ucranianos libertados pela Rússia esta quarta-feira UKRAINIAN PRESIDENT ZELENSKY TELEGRAM CHANNEL / HANDOUT / EPA
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A Rússia e a Ucrânia trocaram 190 prisioneiros de guerra ao abrigo de um acordo mediado pelos Emirados Árabes Unidos.

Foram libertados na quarta-feira 95 militares de cada lado, revelaram as autoridades dos dois países.

“Os nossos agradecimentos à nossa equipa de troca de prisioneiros e aos Emirados Árabes Unidos por mediarem as libertações”, afirmou o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, numa mensagem divulgada no Telegram. “Por mais difícil que possa ser, iremos procurar todos aqueles que continuem presos”, acrescentou.

Em vídeos divulgados pelas autoridades ucranianas é possível ver o momento em que alguns prisioneiros regressam ao país. Num deles vê-se um militar embrulhado numa bandeira ucraniana emocionado.

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Esta foi a sexta troca de prisioneiros entre os dois países mediada pelos Emirados Árabes Unidos e, no total, cerca de 1400 presos regressaram ao seu país, de acordo com dados da Bloomberg.

A troca de prisioneiros de guerra tem sido uma das poucas áreas em que o diálogo entre a Rússia e a Ucrânia tem dado mais frutos. Segundo as autoridades de Kiev, mais de 3400 presos ucranianos foram libertados desde o início da invasão pela Rússia.

No mês passado, o Presidente russo, Vladimir Putin, revelou que a Rússia mantém 6465 presos de guerra ucranianos, enquanto há 1348 russos detidos pela Ucrânia.

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