Fausto Bordalo Dias lembrado e homenageado em Almada
Colóquio realiza-se este sábado, 20 de Julho, no Centro Cultural Fernão Mendes Pinto, no Pragal, com um debate, música e poesia.
A obra do cantor e compositor Fausto Bordalo Dias (1948-2024) serve de base a um colóquio, que é também uma homenagem, marcado para este sábado, 20 de Julho, em Almada. Intitulado Fausto – Cantar o Mar, a Viagem, integra-se no ciclo de colóquios “A importância da Memória na Defesa da Democracia”, e decorrerá no Centro no Cultural Fernão Mendes Pinto, (Travessa dos Moinhos, no Pragal) entre as 16h e as 18h30, com um debate, música e poesia.
Neste colóquio, participam Eduardo M. Raposo, investigador (CHAM, Centro Humanidades FCSH/UNL); José Carita, músico e maestro; Manuel Jerónimo, professor na Escola Superior de Música de Lisboa; Ana Neto, professora e Investigadora (CHAM e ISEC Lisboa); e Jorge Moniz, músico e director artístico do Festival Jazz no Parque, Barreiro. A sessão de música e poesia estará a cargo de Vítor Paulo (músico e luthier), Rúben Martins (músico) e Lucília Maria Pinho (diseuse). A apresentar e moderar estarão Adelaide Silva e Eduardo M. Raposo.
Um colóquio assim justificado pelos organizadores, no texto que o anuncia: “Fausto cantou/canta o ser português nesta inquietação milenar, sim milenar, herdada certamente dos povos navegadores do Mediterrâneo, como os fenícios e depois os arábico-muçulmanos, ensinamentos que concretizámos com a Expansão Marítima registada por Luís Vaz de Camões mas especialmente por Fernão Mendes Pinto, em a Peregrinação, onde a visão épica e a superioridade europeia é transformada na observação do outro, seja malaio, hindu ou muçulmano, observação e respeito face às ‘grandezas e misérias’ do europeu atirado para o outro lado do mundo à procura de riqueza, tantas vezes não olhando a meios... Fausto, com a sua genialidade de autor, compositor, intérprete e muito mais, soube como ninguém corporizar essa característica peculiar de ser português...”
Esta sessão é promovida pela CEDA (Centro de Estudos Documentais do Alentejo), a Almada Mundo e a AACA (Associação de Amigos da Cidade de Almada), com o apoio da UFACPPC (União das Freguesias de Almada, Cova da Piedade, Pragal e Cacilhas).