Justiça internacional e Gaza: “Quem é o procurador que pode fechar os olhos?”

Os países “devem assumir as suas responsabilidades”, respeitar o direito internacional e “proteger” o Estado de direito, diz o bastonário da Ordem dos Advogados da Palestina, Fadi Abbas.

Membros da família Hamad choram a morte de 13 dos seus familiares, depois de um ataque aéreo de Israel no campo de refugiados de Nuseirat, em Gaza, esta terça-feira
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Membros da família Hamad choram a morte de 13 dos seus familiares, depois de um ataque aéreo de Israel no campo de refugiados de Nuseirat, em Gaza, esta terça-feira MOHAMMED SABER / EPA
Fadi Abbas na Ordem dos Advogados, em Lisboa
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Fadi Abbas na Ordem dos Advogados, em Lisboa MPPM, APJD
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Israel enfrenta actualmente dois processos na justiça internacional, com a acusação de genocídio no Tribunal Internacional de Justiça e o anúncio, considerado histórico, do procurador do Tribunal Penal Internacional, Karim Khan, de que ia pedir mandados de captura para três líderes do Hamas, mas também para o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, e para o ministro da Defesa, Yoav Gallant, por crimes de guerra e contra a humanidade. Uma conferência sobre o acórdão do TIJ foi o pretexto para uma visita do bastonário da Ordem dos Advogados da Palestina, a convite da Associação Portuguesa de Juristas Democratas e do Movimento pelos Direitos do Povo Palestiniano e pela Paz no Médio Oriente. Fadi Abbas falou com o PÚBLICO na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.

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