Justiça internacional e Gaza: “Quem é o procurador que pode fechar os olhos?”
Os países “devem assumir as suas responsabilidades”, respeitar o direito internacional e “proteger” o Estado de direito, diz o bastonário da Ordem dos Advogados da Palestina, Fadi Abbas.
Israel enfrenta actualmente dois processos na justiça internacional, com a acusação de genocídio no Tribunal Internacional de Justiça e o anúncio, considerado histórico, do procurador do Tribunal Penal Internacional, Karim Khan, de que ia pedir mandados de captura para três líderes do Hamas, mas também para o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, e para o ministro da Defesa, Yoav Gallant, por crimes de guerra e contra a humanidade. Uma conferência sobre o acórdão do TIJ foi o pretexto para uma visita do bastonário da Ordem dos Advogados da Palestina, a convite da Associação Portuguesa de Juristas Democratas e do Movimento pelos Direitos do Povo Palestiniano e pela Paz no Médio Oriente. Fadi Abbas falou com o PÚBLICO na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.