Q6 e-tron reforça investida da Audi no mundo dos 100% eléctricos

Modelo chega com autonomia para mais de 600 quilómetros e capacidade de carregamento ultra-rápido. As primeiras unidades deverão começar a chegar ainda durante este mês.

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O Audi Q6 e-tron é um SUV eléctrico com 4,77 metros de comprimento dr
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Há várias razões pelas quais o lançamento do novo Audi Q6 e-tron se reveste de importância, a começar pelo facto de, numa altura em que a oferta da Audi se vê constrangida pela saída de cena de alguns modelos, a aguardarem novas gerações, um SUV compacto do segmento médio ser uma cartada capaz de reforçar as vendas do emblema premium.

Mas o novo modelo também tem méritos muito próprios, como o facto de estrear na marca a evoluída plataforma PPE (Premium Platform Electric), que está na base do Porsche Macan EV, por exemplo. E, por fim, reforça o compromisso do emblema com a electrificação — algo de especial importância em Portugal, onde foi traçado o objectivo de vender apenas 100% eléctricos até 2030, dois anos mais cedo do que o propósito europeu.

O Audi Q6 e-tron é um SUV eléctrico com 4,77 metros de comprimento, o que o coloca entre o Audi Q4 e-tron, de 4,59 metros, e o topo de gama Q8, com 4,91 metros, apresentando-se simultaneamente espaçoso (a distância entre eixos de 2899mm garante que não haverá falta de espaço para pernas) e compacto q.b. para enfrentar o trânsito quotidiano, além de funcional (a mala arruma 526 litros, que pode crescer até aos 1529 litros; há ainda uma frunk, ideal para arrumar os cabos de carregamento, de 64 litros no capot).

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O capot esconde uma frunk, ideal para arrumar os cabos de carregamento, de 64 litros dr

No lançamento, estão disponíveis três versões, uma de tracção traseira — Q6 50 e-tron (a partir de 77.350€), de 306 cv — e duas de tracção integral: Q6 55 e-tron quattro (desde 82.950€) e SQ6 e-tron (desde 97.820€). O primeiro apresenta-se com uma potência de 285 kW (387cv), capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 5,9 segundos; o segundo, mais apimentado, chega com potência de 360 kW (490cv), que lhe permite acelerações em 4,4 segundos.

Mas o mais interessante poderá ser o facto de, equipadas com bateria de 94,9 kWh, admitirem autonomias em torno dos 600 quilómetros: em ciclo misto, são anunciados os valores de 634 quilómetros, para o Q6 50 e-tron; de 618, para o Q6 55 e-tron; e 596 quilómetros, para o SQ6. Além disso, graças à arquitectura de 800 volts, é possível realizar carregamentos até 270 kW, o que, trocado por miúdos, significa repor até 80% da bateria em meros 21 minutos (e, em dez minutos, recuperar energia para 260 quilómetros).

No habitáculo, o destaque vai para a zona dianteira, que chega agora com um painel de bordo que pode ser equipado com três ecrãs: painel de instrumentos (11,9") e sistema de infoentretenimento (14,5"), a formarem uma ligeira curva direccionada para o condutor, e um para o passageiro (10,9"); um novo head-up display, com realidade aumentada, e uma faixa de luz, que delineia todo o tablier, e que pretende comunicar com o condutor através da luz. Comunicar pela luz volta a ser observado no exterior, em que os faróis traseiros podem enviar mensagens a quem segue atrás, nomeadamente alertas (desenha com luz um triângulo vermelho a sinalizar um perigo, por exemplo).

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O painel de instrumentos (11,9") e o sistema de infoentretenimento (14,5") formam uma ligeira curva direccionada para o condutor dr

Além de uma lista recheada de equipamento de série, o Q6 e-tron pode ser equipado com faróis de matriz LED com oito assinaturas de luz diferentes e faróis OLED (os tais que emitem sinais) ou um sistema de som Bang & Olufsen Premium, em que quatro dos 22 altifalantes são instalados nos encostos de cabeça dianteiros.

No capítulo dos assistentes e da segurança, em que é expectável que receba as cinco estrelas Euro NCAP, o Audi Q6 e-tron recebe pela primeira vez o adaptive driving assistant plus, que ajuda o condutor a acelerar, a travar, a manter a velocidade e a distância definida em relação ao veículo da frente, bem como a orientação na faixa de rodagem. No trânsito, o sistema reduz a velocidade do veículo até à paragem e pode voltar a arrancar automaticamente em função do tempo de imobilização do veículo e, nos sinais de stop, a velocidade é reduzida para permitir que o condutor assuma o controlo da situação.

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