A final que opôs, na noite de domingo, a Espanha a Inglaterra acabou com um sabor amargo para os ingleses, que tinham entre os apoiantes o príncipe William e o seu filho mais velho, George. Mas, para Carlos III, a equipa ter chegado “à final do Campeonato da Europa é, por si só, um grande feito, e que traz consigo o orgulho de uma nação”.
Numa carta dirigida à selecção inglesa e com o treinador Gareth Southgate como destinatário, o rei garante que o país “continuará a torcer pelos ‘três leões’ hoje — e nos muitos triunfos" que, não tem dúvidas, "estão para vir”, manifestando-se solidário na desilusão da derrota. “Todos aqueles que já participaram em actividades desportivas a qualquer nível sabem como um resultado destes pode ser desesperante quando o prémio estava tão perto — e juntar-se-ão a mim para enviar as nossas sinceras condolências, ao mesmo tempo que felicitamos a Espanha.”
Ainda assim, escreve: “Embora a vitória vos tenha escapado esta noite, a minha mulher e eu juntamo-nos a toda a família para vos exortar, a vós e à vossa equipa de apoio, a manterem a cabeça erguida.”
Já o príncipe William, que esteve com o filho mais velho, George, a torcer pela equipa no Estádio Olímpico de Berlim, escreveu nas redes sociais que “desta vez não estava destinado a acontecer”. "Mas] continuamos todos muito orgulhosos de vós”, diz. E rematou: “Em frente @England.” Os dois membros da família real britânica estiveram acompanhados pelo primeiro-ministro Keir Starmer e pela ministra da Cultura Lisa Nandy, além de terem estado na companhia dos primos da coroa espanhola, o rei Felipe VI de Espanha e a infanta Sofia.
A Espanha sagrou-se campeã da Europa, num triunfo que coroou uma carreira imaculada na competição, com zero derrotas e empates — primeiro, conquistou com distinção o grupo da “morte”; depois, deixou para trás Geórgia (oitavos-de-final), Alemanha (quartos-de-final) e França (meias-finais). O feito não deixou indiferente o rei Felipe VI, que, depois das felicitações formais (mas efusivas e muito informais) e da entrega da taça, não se coibiu de se juntar à equipa no relvado para a festa (e chamar a filha mais nova, a infanta Sofia).
Kate regressa para Wimbledon
Enquanto o príncipe William assistia à Espanha a vencer a Inglaterra, no Reino Unido, a sua mulher, Kate Middleton, foi a Wimbledon entregar a taça do torneio a um espanhol: Carlos Alcaraz.
A princesa, que esteve afastada dos olhares públicos durante meses, depois de lhe ter sido diagnosticado um cancro não especificado, manifestou-se “feliz por estar de volta” e foi acolhida por uma esfusiante multidão, com uma ovação de pé.
Kate Middleton, de 42 anos, assistiu ao encontro entre Carlos Alcaraz e Novak Djokovic, na companhia da filha, Charlotte, naquela que foi a sua segunda aparição pública desde o início do ano.