Num Nos Alive recheado de velhos conhecidos, os Arcade Fire foram mestres da ilusão
A celebrar os 20 anos de Funeral, a banda canadiana tocou como se estivéssemos a vê-la pela primeira vez. Já os Smashing Pumpkins aqueceram corações nostálgicos pelos anos 1990.
Do início ao fim, não faltaram as caras conhecidas. “Olha os Arcade Fire, que já por cá vimos o ano passado, no Meo Kalorama, e há dois anos no Campo Pequeno.” “Ora, se não são os Parcels, fenómeno australiano aparentemente construído em passa-palavra à antiga, de regresso ao local do crime, o Nos Alive, dois anos depois.” “Pois seja bem regressado, Billy Corgan e seus Smashing Pumpkins, velhos conhecidos desde há 28 anos, quando deixaram marca na geração 90s portuguesa, e eles ainda não esqueceram aquela noite de 1996 na Praça de Touros de Cascais” – lembrar-se-ão da última visita, neste mesmo palco, há cinco anos? “Olá, Benjamin Clementine, ainda há um ano estávamos a vê-lo no Campo Pequeno e ei-lo novamente em Portugal, país onde já tocou, de Norte a Sul, mais de duas dezenas de vezes.”
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