Prazo para a renovação de matrículas foi alargado até 8 de Julho

Ministério da Educação estendeu novamente o prazo para a renovação das matrículas do 6.º ao 9.º ano e do 11.º ano até segunda-feira, 8 de Julho. Pais têm relatado vários problemas no acesso ao portal.

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Pais têm registado várias falhas no acesso ao Portal das Matrículas Ricardo Lopes
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Face aos problemas que têm sido relatados por pais e encarregados de educação no acesso ao Portal das Matrículas, o Ministério da Educação decidiu alargar novamente o prazo, estendendo-o até à próxima segunda-feira, dia 8 de Julho.

De acordo com a tutela, até às 16h desta quinta-feira, tinham sido registadas 87.073 matrículas ou renovações de matrículas. Em resposta ao PÚBLICO, o ministério justifica a necessidade de estender o prazo devido a "falhas de comunicação por parte do Instituto de Gestão Financeira da Educação (​Igefe) nas instruções às escolas para o carregamento de ofertas no âmbito do Ensino Artístico Especializado".

"O adiamento do prazo serve para permitir que os alunos do Ensino Artístico Especializado e as suas famílias tenham mais tempo de realizar as matrículas de forma tranquila", nota o ministério, acrescentando que, até ao momento, foram registadas 2314 matrículas destes alunos.

Esta é a segunda vez que o prazo para a renovação de matrículas do 6.º ao 9.º ano e do 11.º ano de escolaridade é prolongado, depois de a 26 de Junho o Governo ter estendido esse prazo até esta sexta-feira, 5 de Julho, devido aos constrangimentos no Portal das Matrículas. De acordo com o ministério, as falhas que foram sendo detectadas estarão já praticamente ultrapassadas, mas no caso do ensino artístico ainda persistem.

"As últimas falhas do Portal de Matrículas são alheias às empresas OutSystems e Babel, que têm vindo a colaborar com o Igefe", realça o ministério.

Na quarta-feira, o ministro da Educação, Fernando Alexandre, garantiu que os constrangimentos no Portal das Matrículas estavam a ser corrigidos por técnicos dedicados a esse trabalho 24 horas por dia, lamentando ainda estas falhas, que "prejudicam centenas de milhares de famílias".

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