Crítica
Cinema
Histórias de Bondade de Yorgos Lanthimos: pobres criaturas e contos do imprevisto
Depois de Pobres Criaturas, o realizador solta o que de mais grego há em si, mas sem trazer nada de novo ao que lhe conhecemos.
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O grego Yorgos Lanthimos faz parte de uma geração de jovens iconoclastas revelados nos festivais de cinema e cuja aposta numa estética formalista e transgressiva tem vindo a criar uma profunda urticária na crítica internacional. (Ver também: Michel Franco, Paolo Sorrentino e vários dos seus contemporâneos italianos, Ruben Östlund.) Nada que, contudo, tenha impedido o seu nome de atrair actores de renome, “furar” a barreira impossível do sistema americano, até mesmo ter sucesso nas bilheteiras. Eis Lanthimos a ser biju dos Óscares, com Pobres Criaturas a dominar a edição de 2024.
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