O diário do interdito – a reedição de O Caderno Proibido de Alba de Céspedes

Um livro de culto finalmente reeditado entre nós.

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O Caderno Proibido, de Alba de Céspedes, reeditado com nova tradução Mondadori via Getty Images
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De vez em quando acontece. Autores que desafiaram o tempo em que viveram, caíram no esquecimento, até que alguma coisa faz com que renasçam numa espécie de caixa-de-ressonância que amplifica um estilo, um tom, um tema, um modo de escrever capaz de desassossegar outro tempo. Como um ajuste de linguagem ou forma que acerta ou capta um desajuste humano ou civilizacional. Silvina Ocampo, Lucia Berlin, Natalia Ginzburg, Maria Judite de Carvalho, mas também James Baldwin estão entre essas redescobertas ou seduções de novos leitores a que se junta Alba de Céspedes, de quem se reedita em Portugal, muitos anos depois, o seu livro maior: O Caderno Proibido. Tinha já saído em edição de bolso com tradução de Maria Helena Bellino nos anos 1970 e é agora relançado com tradução de Ana Cláudia Santos.

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