Um homem que atacou um agente da polícia em frente à embaixada israelita em Belgrado, na Sérvia, foi morto este sábado. O atacante usou uma besta.

O polícia já foi operado para remover a seta do pescoço e não se encontra em risco de vida, informa a Reuters.

Depois de ser atingido por uma seta, o agente disparou vários tiros contra o atacante, matando-o, confirmou Ivica Dacic, ministro do Interior da Sérvia. "Este é um ataque terrorista contra a Sérvia", acrescentou, na declaração divulgada pela Tanjug.

O polícia estava numa casa de guarda e o atacante abordou-o várias vezes, perguntando-lhe onde ficava um museu. O homem trazia um saco de onde, a certa altura, tirou a besta e disparou contra o guarda, acrescentou Dacic.

Já foram detidas mais pessoas que a polícia sérvia acredita estarem relacionadas com o incidente. Dacic tinha referido que os detidos já eram conhecidos dos serviços de segurança e que o ataque pode estar relacionado com o wahhabismo. O agressor foi identificado como sendo Salahudin Zujovic, um homem do centro da Sérvia que se converteu ao Islão, e que terá trabalhado com um outro cúmplice que continua em fuga.

Vucic, Presidente da Sérvia, disse aos jornalistas que estariam a "procurar outra pessoa" para além das detidas. Acrescentou, ainda, que estarão a "proteger todas as missões diplomáticas e também garantir segurança e protecção".

A dupla estava a ser seguida pelos serviços de segurança, mas não haveria provas suficientes para uma detenção.

As circunstâncias do incidente estão agora a ser investigadas, referiu o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel em comunicado, classificando-o como uma "tentativa de ataque terrorista". "A embaixada está encerrada e nenhum funcionário da embaixada ficou ferido."

Em 2009, um tribunal sérvio condenou a pena de prisão efectiva quatro muçulmanos, seguidores da seita sunita Wahhabi, por terem planeado um ataque a um estádio de futebol no sul de Novi Pazar. A população desta localidade, capital da região de Sandzak, na Sérvia, é predominantemente muçulmana moderada.

​Em todo o mundo, as instituições com ligações israelitas têm estado em alerta máximo para ataques e protestos desde que Israel lançou a sua guerra para eliminar o Hamas no enclave palestiniano de Gaza.