“Qualquer acção para a melhoria da vida digna da população negra, aqui e no Brasil, é reparação”

Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial do Brasil, veio a Lisboa pôr água na fervura na polémica das reparações pela escravatura e assinar um protocolo com o Observatório de Racismo e Xenofobia.

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Anielle Franco, ministra brasileira da Igualdade Racial Nuno Ferreira Santos
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De passagem por Lisboa, Anielle Franco, ministra brasileira da Igualdade Racial, vestiu os véus da diplomacia para suavizar o pedido de “acções concretas” que lançou logo a seguir às declarações do Presidente da República português sobre reparações pela escravatura. Preferiu exaltar o simbolismo das palavras de Marcelo e enaltecer o protocolo com o Observatório do Racismo e Xenofobia que veio assinar, em vez de se atirar aos actos racistas de que são vítimas muitos brasileiros em Portugal. As críticas, reservou-as para o projecto de lei do aborto que corre no Brasil. E falou da “esperança” em ver condenados os arguidos pela morte da sua irmã, Marielle Franco.

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