Nuno Borges estreia-se em Wimbledon frente a um adversário a quem já venceu
Jannik Sinner e Carlos Alcaraz na mesma metade do quadro de Wimbledon.
Uma potencial final em Wimbledon entre os vencedores das duas provas do Grand Slam já realizadas este ano está fora de questão. O sorteio realizado em Londres colocou Jannik Sinner e Carlos Alcaraz na metade superior do quadro principal, antevendo um possível confronto entre os dois rivais nas meias-finais. Mas antes de, eventualmente, defrontar o número dois mundial, o líder do ranking e campeão do Open da Austrália terá de desbravar um caminho difícil, onde poderá encontrar Matteo Berrettini (finalista em 2021), Ben Shelton (14.º mundial), Grigor Dimitrov (10.º) ou Daniil Medvedev (5.º). Quanto a Nuno Borges terá como primeiro adversário o japonês Yoshihito Nishioka (102.º).
Já Alcaraz, recente vencedor do torneio de Roland-Garros, tem como potenciais obstáculos Frances Tiafoe (30.º), Casper Ruud (8.º) ou Tommy Paul (12.º), recente vencedor do mais prestigiado torneio em relva antes de Wimbledon, no Queen’s Club de Londres.
Novak Djokovic, derrotado na final do ano passado por Alcaraz, vai a jogo depois de recuperar rapidamente de uma opoeração ao joelho direito, mas terá concorrência forte na metade inferior do quadro, onde estão também sete jogadores do top 15: Alexander Zverev (4.º), Andrey Rublev (6.º), Hubert Hurkacz (7.º), Alex De Minaur (9.º), Stefanos Tsitsipas (11.º), Taylor Fritz (13.º), Holger Rune (15.º) – além de Sebastian Korda (20.º) e o número um do ténis britânico, Jack Draper (29.º).
É na secção onde se encontram Korda e Tsitsipas que está colocado Nuno Borges (51.º). O tenista maiato vai procurar pela terceira vez ultrapassar a ronda inicial do Slam britânico, tendo como primeiro adversário o japonês Yoshihito Nishioka (102.º), com quem dividiu os dois duelos anteriores, ambos travados esta época.
Quanto ao quadro feminino, encimado pela número um mundial, Iga Swiatek, o sorteio ditou uma maior desequilíbrio. A polaca, que nunca foi além dos quartos-de-final em Wimbledon, ficou colocada na metade superior com duas antigas campeãs, Elena Rybakina (2022) e Marketa Vondrousova (2023), além de outras jogadoras potencialmente perigosas na relva londrina: Ons Jabeur (finalista nas duas últimas edições), Jessica Pegula (4.ª mundial), Danielle Collins (11.ª), Jelena Ostapenko (13.ª), Beatriz Haddad Maia (20.ª), Elina Svitolina (21.ª) e Caroline Garcia (23.ª).
Na parte inferior, as duas lógicas adversárias na meia-final são Coco Gauff (2.ª) e Aryna Sabalenka (3.ª).