Ela não ouve a voz dos filhos há dois anos, mas não vai descansar até lhes deixar um Irão livre

“Eu gosto do caminho que decidimos seguir, lutar pela liberdade”, diz Taghi Rahmani, marido de Narges Mohammadi. “Espero que os meus filhos deixem a fase de nos perdoarem e nos venham ajudar.”

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Taghi Rahmani veio a Lisboa apresentar o livro de Narges Mohammadi Nuno Ferreira Santos
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Taghi Rahmani em Lisboa, na Livraria Buchholz Nuno Ferreira Santos
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Os iranianos Narges Mohammadi e Taghi Rahmani conheceram-se há 30 anos, mas desde que se casaram, em 1999, apenas conseguiram viver quatro anos seguidos sem estarem afastados. “Só entre 2004 e 2008 estivemos juntos, fora desse período ou ela ou eu estivemos na prisão”, conta Rahmani. A meio dessa dádiva, nesse intervalo da normalidade a que a ditadura iraniana os condenou, nasceram os filhos, os gémeos Ali e Kiana.

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