Túmulo de Roger Moore no Mónaco foi vandalizado e levaram o brasão de família
Desconhece-se quando terá sido vandalizada a campa com o incidente a ser reportado por um fã. A polícia do Mónaco não recebeu qualquer queixa.
A campa de Roger Moore no Mónaco foi vandalizada, avança o site de celebridades TMZ. Um fã do antigo James Bond foi visitar o túmulo ao Cemitério do Mónaco na semana passada, quando reparou que faltava uma pedra da sepultura.
A pedra em questão tinha um brasão da família de Roger Moore, mas não se sabe quanto terá sido levada. O fã anónimo diz ao TMZ que tentou contactar alguém responsável pelo cemitério e ninguém tinha reparado no acto de vandalismo.
Depois, a mesma fonte terá contactado a polícia local, que não tinha sido informada do desaparecimento da pedra. Contudo, quando o site norte-americano contactou as autoridades do Mónaco ainda não tinha sido entregue nenhuma queixa sobre o tema.
Para já, a família de Roger Moore e a viúva, Kristina Tholstrup, ainda não reagiram ao suposto vandalismo. O actor tinha três filhos, Deborah, Geoffrey e Christian, fruto do terceiro casamento com Luisa Mattioli.
O britânico morreu, em Maio de 2017, aos 89 anos na Suíça, na sequência de um cancro. De acordo com o jornal Monaco-Matin, Moore viveu “muitos anos” — foram 40 anos como exilado fiscal — no principado e sempre desejou ser lá enterrado.
A carreira de Roger Moore é inseparável do agente secreto 007, James Bond, a quem deu vida em sete filmes, entre 1973 e 1985, depois de Sean Connery. No currículo de cinema, destacam-se, ainda, Os Comandos de Sua Majestade (1980) ou Assalto no Alto Mar (1980).
Depois de deixar a representação, dedicou-se ao trabalho humanitário em prol da UNICEF, que lhe valeu ser armado cavaleiro pela rainha Isabel II, em 2003. Os direitos dos animais eram outra das suas causas e participou em campanhas contra o foie gras, denunciando os maus tratos de que eram vítimas os gansos e os patos engordados massivamente para fazer esse produto gourmet. A PETA homenageou-o e nomeou-o Pessoa do Ano em 2017 pelo activismo.