Negociações formais de adesão da Ucrânia e Moldova à UE arrancam na terça-feira

Conferência Intergovernamental marca a abertura formal da adesão dos dois países, que já saudaram o início das negociações.

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Zelensky e Maia Sandu, chefes de Governo da Ucrânia e da Moldova, saudaram a decisão URS FLUEELER / POOL / EPA
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Os ministros das Finanças da União Europeia adoptaram esta sexta-feira, no Luxemburgo, o quadro negocial com os dois países candidatos Ucrânia e Moldova a abertura formal das negociações arranca, também no Luxemburgo, na próxima terça-feira, dia 25, após a reunião dos ministros dos Assuntos Europeus da UE.

Na quarta-feira, os embaixadores dos Estados-membros junto da UE tinham já concordado na convocação da CIG, agora formalizada pelo Conselho da UE, a poucos dias do fim da presidência rotativa belga (termina a 30 de Junho, seguindo-se a Hungria no segundo semestre do ano). No passado dia 7, a Comissão Europeia considerou que Kiev e Chisinau cumpriam as condições prévias para a abertura das longas negociações formais.

Na sequência da decisão, tanto o Presidente ucraniano e como a sua homóloga da Moldova saudaram a abertura das negociações de adesão.

“Esperamos com impaciência a próxima semana, o dia 25 de Junho, quando a Ucrânia e a UE vão promover a sua primeira conferência intergovernamental que assinalará o início efectivo do processo de negociações”, indicou Volodymyr Zelensky, numa mensagem na rede social X, saudando a realização de um “sonho europeu”.

Em Chisinau, a Presidente moldava, Maia Sandu, também através de mensagem nas redes sociais, indicou que as autoridades do país “puseram em marcha todas as recomendações emitidas no passado pela Comissão Europeia” para garantir a entrada no bloco comunitário.

“Dois anos após garantir o estatuto de candidato à adesão, a primeira conferência intergovernamental Moldova-UE terá lugar no próximo 25 de Junho, no arranque das negociações para a entrada na UE”, que perspectiva para 2030.

A chefe de Estado da Moldávia assinalou ainda que foram aprovadas as linhas gerais da posição do país face às conversações, que terão de ser aprovadas pelo Governo. A vice-ministra da Integração Europeia, Kristina Gerasimov, foi designada para liderar as negociações, precisou.

A Comissão Europeia considerou, por seu lado, no passado dia 7, que Kiev e Chisinau cumpriam as condições prévias para a abertura das longas negociações formais.

O Conselho Europeu tinha já dado parecer favorável à abertura de negociações em Dezembro de 2023.

A CIG prepara a reforma das instituições da UE no âmbito do alargamento a novos Estados-membros, havendo actualmente oito países candidatos: Turquia (1987), Macedónia do Norte (2004), Montenegro (2008), Albânia (2009), Sérvia (2009), Bósnia e Herzegovina, Ucrânia, Moldova (2022) e Geórgia (2023).

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