Crítica
Documentário
Soma das Partes: a orquestra no seu habitat
Um documentário simpático mas frustrante sobre os 60 anos da Orquestra Gulbenkian, que parece destinar-se apenas aos conhecedores e tem um travo a projecto institucional.
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Adiante-se desde já que a culpa de Soma das Partes não atingir o nível de excelência de Um Corpo que Dança, o documentário que Marco Martins dedicou à história do Ballet Gulbenkian, não é exclusivamente de Edgar Ferreira. Se Um Corpo que Dança é um dos grandes documentários feitos em Portugal, uma obra que pegou num caderno de encargos e fez através dele uma história cultural do nosso país; Soma das Partes é mais tradicional na sua forma (imagens de arquivo, material de bastidores e entrevistas a “cabeças falantes”, elegantemente filmadas) e mais modesto na sua ambição.
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