Dalíland: no parque de diversões de Salvador Dalí

Ben Kingsley e Barbara Sukowa são excelentes como Salvador e Gala Dalí num filme intrigante mas falhado da cineasta de Psicopata Americano.

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Harron filma a relação entre Dalí e Gala como um paradoxo DR
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Mary Harron é uma realizadora coerente. Embora o seu nome seja mais reconhecido pela sua adaptação de Psicopata Americano de Bret Easton Ellis, a cineasta tem mostrado especial interesse por personagens no “limbo” entre a arte e a cultura pop do final do século XX — de Valerie Solanas, que quis matar Andy Warhol, à pin-up Bettie Page, passando pela sinistra “família” de Charles Manson. Volta a fazê-lo em Dalíland, sobre a relação entre Salvador Dalí e a sua esposa/musa Gala, na Nova Iorque dos anos 1970, e a sua corte de acólitos, admiradores e galeristas, da qual faziam parte gente como o rocker Alice Cooper ou a modelo Amanda Lear. Um “parque de diversões” exemplar do excesso e do hedonismo seventies, no qual Harron coloca um jovem inocente sugado para dentro do turbilhão criado pelo artista catalão que só não é Deus “porque, se o fosse, ninguém teria criado Dalí” e pela sua esposa russa que “se recusa a voltar a ser pobre”

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