Dinamarca e Eslovénia oferecem o primeiro empate da prova

Eriksen marcou o golo dos dinamarqueses três anos depois de ter caído inanimado no relvado de um Europeu de futebol.

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Eslovénia e Dinamarca não foram além do empate Angelika Warmuth / REUTERS
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Alguma vez iria acontecer e ao terceiro dia de Europeu de futebol surgiu o primeiro empate da competição. Ainda assim, uma igualdade com golos e num jogo que até foi interessante. Num Grupo C que pode vir a ser um dos mais equilibrados da prova, Eslovénia e Dinamarca empataram a um golo. Um sinal de que podem contar com ambas para lutar por um dos dois primeiros lugares, juntamente com Sérvia e Inglaterra, ou um sintoma de que estão uns furos abaixo dos seus opositores? Adiante se verá.

Com os “portugueses” Bah e Hjulmand no “onze”, a Dinamarca entrou melhor na partida. A Eslovénia, apenas pela segunda vez nestas andanças, pareceu iniciar o jogo com demasiadas cautelas e foi a selecção nórdica a ter mais posse de bola durante o primeiro quarto de hora de jogo.

Apesar do domínio, foi a Dinamarca quem viu a sua baliza ser ameaçada de forma mais perigosa, quando Sesko rematou ligeiramente ao lado.

O susto despertou os dinamarqueses que, pouco depois, inauguraram o marcador. A jogada começou num lançamento lateral rápido de Bah, com Wind a servir de calcanhar Eriksen, e o médio a controlar a bola no peito e a rematar de imediato, não dando hipóteses de defesa a Jan Oblak — três anos e quatro dias depois de ter caído inanimado no relvado do Estádio Parken e ter estado entre a vida e a morte, numa partida contra a Finlândia, Eriksen festejou o golo de forma bem saudável e no final do encontro foi considerado o homem do jogo.

Até ao intervalo, o jogo esteve na mão dos dinamarqueses, que tiveram oportunidades para dilatar a vantagem.

Não o fizeram e a segunda parte foi diferente da primeira. A Eslovénia surgiu mais ousada e Sporar, ex-sportinguista e ex-bracarense, desperdiçou um par de boas jogadas para repor a igualdade.

A Dinamarca ainda ameaçou chegar ao golo num lance protagonizado por Højbjerg, que obrigou Oblak a uma defesa apertada. Mas o vento tinha mudado e era a Eslovénia que estava na “crista da onda”.

Sesko, num remate potente, levou a bola ir de encontro ao poste esquerdo da baliza à guarda de Kasper Schmeichel, mas na sequência de um pontapé de canto Erik Janza igualou mesmo o marcador, com a bola a bater ainda Hjulmand antes de entrar na baliza, traindo o guarda-redes escandinavo.

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