A bomba lançada por Macron explode, por fim, nas urnas

Em três semanas, a esquerda conseguiu unir-se e a sociedade mobilizar-se. A abstenção vai descer, mas as sondagens não deixam grande margem para dúvidas.

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Macron promete que vai cumprir o seu mandato até ao fim, em 2027 Stephane Mahe / REUTERS
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Aconteça o que acontecer no escrutínio deste domingo, em França, Emmanuel Macron já não deixará de ser o Presidente que dissolveu a Assembleia Nacional, abrindo a porta à vitória da direita extrema de Marine Le Pen. Em campanha – Macron disse que não faria campanha, mas deu entrevistas e gravou podcasts –, o chefe de Estado avisou para os riscos de “guerra civil” em caso de vitória dos extremos, mas os dados já estavam lançados: segundo a média das sondagens, a maioria presidencial não ultrapassará os 20%, ainda que melhore o resultado obtido nas europeias.

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