Voto em mobilidade nas presidenciais nas mãos de PS e PSD

O Governo faz uma avaliação positiva da utilização dos cadernos eleitorais digitais nas europeias, mas a decisão de tornar a “excepção” uma regra dependerá de um entendimento entre o PS e o PSD.

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O secretário de Estado da Administração Interna, Telmo Correia, admite que eleições presidenciais podem também recorrer a cadernos eleitorais digitais JOSÉ SENA GOULÃO / LUSA
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O Governo faz "um balanço muito positivo" da realização das eleições europeias em mobilidade com recurso a cadernos eleitorais desmaterializados, e não vê razões para que o modelo não possa ser reaplicado em futuras eleições. As próximas eleições com o mesmo boletim para todo os eleitores serão as presidenciais de 2026. E a decisão quanto ao recurso ao voto em mobilidade nas presidenciais depende da vontade do Parlamento, sendo necessário que PS e PSD se entendam para haver uma mudança da lei eleitoral. No entanto, para já nenhum dos dois se quer comprometer.

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