Afinal, mapas das urgências e blocos de partos só vão ser publicados na sexta-feira

Ministério da Saúde diz que não existe qualquer problema, mas estão a ser feitos testes e, por isso, os mapas deverão ser publicados na sexta-feira, ao contrário do que a ministra garantiu.

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Ana Paula Martins garantiu que mapas iriam voltar a estar online nesta quinta-feira Daniel Rocha
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O Governo vai voltar a publicar os mapas com os serviços de urgência e blocos de partos de ginecologia/obstetrícia e de pediatria que ficam temporariamente encerrados por falta de médicos para completar as escalas ao site do Portal da Saúde, mas tal não vai acontecer já nesta quinta-feira, como tinha sido garantido pela ministra da Saúde. De acordo com fonte do Ministério da Saúde, não existe qualquer problema, mas estão a ser feitos testes e, por essa razão, os mapas deverão ser publicados apenas na sexta-feira.

Ana Paula Martins foi ouvida nesta quarta-feira na comissão parlamentar da Saúde e deixou a garantia de que os mapas voltariam a estar online para que possam ser consultados. A governante pediu, contudo, que, apesar desta partilha, as grávidas continuem a ligar para o SNS 24 de forma a serem encaminhadas correctamente.

A responsável do Governo pela pasta da Saúde deixou ainda uma crítica à equipa demissionária da Direcção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (DE-SNS), referindo que terá alegado que, por estar em gestão corrente”, não lhe competia fazer a publicação desses mapas. ​“Realmente, a nós, tem-nos deixado bastante perplexos que gestão corrente não seja pôr uns mapas num site”, criticou a governante.

Horas mais tarde, a DE-SNS viria a dizer que recebeu com enorme surpresa a crítica que a ministra da Saúde fez à actuação deste instituto ainda liderado pelo demissionário Fernando Araújo. Adiantando que o gabinete de Ana Paula Martins lhe perguntou no passado domingo, dia 9, se seria possível colocar “mapas de urgências” temporariamente fechadas no site do instituto, a DE-SNS contraria a ideia avançada pela ministra de que teria rejeitado levar a cabo esta tarefa. E explica que sugeriu, então, que fosse os SPMS (Serviços Partilhados do Ministério da Saúde) a “integrar essa informação directamente no portal do SNS, sublinhando que o gabinete da ministra terá nessa altura concordado com a proposta.

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