Ainda vai demorar até André e Salisa notarem a descida dos juros: “É preciso muita luta”
A prestação do crédito à habitação disparou e André e Salisa trabalham mais para fazer face aos gastos. A decisão do BCE é bem-vinda, mas o seu efeito ainda vai tardar a sentir-se no seu quotidiano.
André Prudêncio atende o telefone em andamento, enquanto se desloca entre as casas de dois utentes. No último ano e meio, talvez um pouco mais, o fisioterapeuta de 43 anos tem feito mais vida de estrada, a saltar de casa em casa, de utente em utente. “Fazer domicílios”, como se diz na gíria da profissão, é o que lhe tem permitido fugir ao “sufoco” das contas. “Se não fosse os domicílios, estava tramado”, admite.
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