Alice Zeniter: “É perfeitamente possível passarmos a vida só a ler livros de homens” — mas o contrário já não

Um “curso de iniciação” à teoria literária que vai buscar exemplos de Holllywood para contar a história da narrativa? Foi isso que Alice Zeniter fez no ensaio Eu Sou Uma Rapariga sem História.

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A autora francesa Alice Zeniter fotografada na Casa dos Livros, no Porto, no dia da apresentação de Uma rapariga sem história Nelson Garrido
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As personagens de ficção vão aparecendo em Eu Sou Uma Rapariga sem História quase sem darmos por isso. Sorrateiramente, uma aqui, outra ali, Alice Zeniter abre a porta e convida-as a entrar nesta história sobre a forma como contamos histórias. Chegam, são apresentadas, dizem as suas falas, lançam a discussão. Autora de vários livros (Sombre dimanche e L’art de perdre, só para citar dois), Alice Zeniter escreveu um curto ensaio, Eu Sou Uma Rapariga sem História (BFC Editores, tradução de Maria João Madeira), recentemente publicado em língua portuguesa, três anos depois da edição original, em francês. É a única obra da autora traduzida para português.

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