Renault Captur traz mais tecnologia numa actualização que também passa pelo estilo

SUV do segmento B da marca francesa passa a adoptar uma linguagem de design em linha com a nova gama, revelando-se com um reforço tecnológico para fazer face às novas exigências.

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Foi já há mais de dez anos que a Renault pegou na base do Clio e, subindo-lhe as saias e fazendo crescer a distância entre eixos, apresentou um crossover capaz de se revelar espaçoso, confortável e divertido. A receita mostrou-se bem-sucedida, somando mais de 2,2 milhões de unidades vendidas, e surge agora apimentada pela nova linguagem de design de Gilles Vidal e com reforço tecnológico.

Visualmente, as diferenças são tantas que é fácil achar que se trata de uma nova geração (esclareça-se: não é o caso). Começam logo pela dianteira, que marca a forma como o automóvel se apresenta: a grelha trapezoidal desapareceu, dando lugar a uma frente estilizada, com o logo ao centro em destaque e emoldurada pelas ópticas em LED, de série em toda a gama. Já as luzes de circulação diurna, também em LED, assumem uma forma vertical de meio diamante, inspirada no logótipo da marca.

As linhas adoptam um estilo desportivo e parecem querem dotar o pequeno SUV de trejeitos mais elegantes, sem comprometer a atitude robusta, o que é ainda mais evidente na versão de equipamento Esprit Alpine, em que integra referências ao emblema de nicho, nomeadamente logótipos Ice Black, vidros escurecidos, jantes de 19 polegadas de design específicos, alhetas aerodinâmicas e placas de protecção dianteiras e traseiras com pintura em cinzento acetinado.

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No habitáculo, há novos estofos e novos ecrãs no tablier e painel de instrumentos, com as versões mais equipadas a incluírem o sistema multimédia OpenR Link, com Google incorporado. O novo ecrã táctil vertical de 10,4 polegadas apresenta uma leitura fácil, sendo o sistema compatível com Android Auto e Apple Carplay.

Mas não é apenas na conectividade que há novidades, com um pulo de gigante no que diz respeito às tecnologias de segurança. Entre as ajudas à condução incluem-se o Active Driver Assist, disponível com o sistema de navegação e o pack Advance Driving a partir dos níveis de acabamento Techno e Esprit Alpine, e que consiste numa função de condução autónoma de nível 2, ao combinar o controlo de velocidade de cruzeiro adaptativo, a assistência à centragem na faixa de rodagem e a dados de geolocalização e cartografia específica. De destacar ainda, também entre os opcionais, apenas da mecânica E-Tech, a condução híbrida predictiva, que maximiza a utilização da energia eléctrica durante a condução. Para gerir os sistemas, há um novo botão My Safety Switch, capaz de activar ou desactivar as preferências de configuração de cinco ajudas à condução ao mesmo tempo.

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A Portugal, o actualizado Captur é proposto, desde 23.200€, com quatro motorizações: duas a gasolina (1.0 TCe de 90cv e 1.3 TCe de 160cv, o último com apoio mild hybrid de 48V), uma a GPL, com o 1.0 TCe de 100 cv, e o novo E-Tech Full Hybrid 145, que associa um bloco 1.6 a gasolina a dois motores eléctricos, alimentados por uma pequena bateria (1,2 kWh), e a uma caixa de velocidades automática e multimodo.

Em qualquer dos casos, diz a Renault, houve melhorias no desempenho dinâmico, com afinações da resposta força/velocidade dos quatro amortecedores, bem como a geometria e a calibração do conjunto chassis, suspensão e direcção assistida.

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