Marcelo defende “resposta urgentíssima” para regularização de imigrantes

Presidente da República disse esperar que as medidas que vão ser anunciadas pelo Governo atentem à urgência da regularização de milhares de imigrantes.

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa Nuno Ferreira Santos
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O Presidente da República defendeu este sábado uma “resposta urgentíssima” para as pendências acumuladas na regularização de imigrantes em Portugal e disse que aguarda as medidas prometidas pelo Governo para segunda-feira de modo a “evitar o prolongamento do tempo perdido”.

Marcelo Rebelo de Sousa comentava a intenção do Governo, anunciada este sábado, de apresentar na segunda-feira medidas para a situação das migrações e regularizar cerca de 400 mil processos pendentes.

“Estamos todos de acordo que é um problema urgente, para não dizer urgentíssimo. Portanto, exige uma resposta também muito urgente, urgentíssima”, declarou o Presidente da República, à margem de uma iniciativa do Dia Mundial da Criança, que foi assinalado este sábado no Palácio de Belém, em Lisboa, pelo Museu da Presidência, pelo Comité Olímpico e pelo Comité Paralímpico de Portugal.

Marcelo Rebelo de Sousa disse que não conhecia ainda as medidas que foram hoje, em parte, avançadas ao Diário de Notícias pelo ministro da Presidência, António Leitão Amaro, mas indicou que vai esperar para ver como o Governo encara a situação dos imigrantes, que implica “a urgência da regularização de tantos, tantos, tantos e tantas, porque são milhares”.

Nas suas declarações aos jornalistas em Belém, o chefe de Estado disse esperar também que as medidas possam levar a “recuperar, não o tempo todo perdido, mas pelo menos evitar o prolongamento do tempo perdido”.

O ministro da Presidência referiu-se, em entrevista publicada este sábado pelo Diário de Notícias, ao problema das migrações como uma das “heranças mais pesadas” que o executivo recebeu desde que tomou posse em Abril.

António Leitão Amaro apontou “opções erradas de leis e de regras de entrada e de regularização em Portugal, mas também pelo colapso das instituições, resultado das escolhas e do processo de extinção do SEF – na forma como foi implementado e no desinvestimento nas pessoas e nos equipamentos”, anunciando que o Governo vai tomar medidas em Conselho de Ministros na segunda-feira.

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