Os grandes vinhos precisam de tempo para se mostrar

Andamos a beber vinhos demasiado jovens. Guardar vinhos é, por isso, um dever. Ou um bom negócio. E sempre uma experiência muito gratificante.

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Por regra, um vinho com algum tempo de garrafa é sempre melhor. Branco ou tinto, de qualquer das regiões do país Sérgio Azenha/Arquivo
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asm adriano mirando 07 novembro 2013 - portugal, anadia - avelas de caminho - regiao vinhos da bairrada - caves sao joao Adriano Miranda
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É um dos dramas maiores dos apreciadores nos dias que correm: os vinhos que chegam ao mercado estão quase sempre demasiado crus para serem devidamente avaliados. Brancos e tintos. De todas as regiões, em especial das que dão origem a tintos com mais estrutura e complexidade. De praticamente todos os produtores, mesmo dos que têm estruturas empresariais e financeiras capazes de aguentar por dois ou três anos a evolução dos vinhos nas suas caves. Não quer isto dizer que não seja possível experimentar vinhos jovens e obter da experiência grande prazer. Quer apenas significar que, por regra, um vinho com algum tempo de garrafa é sempre melhor. Branco ou tinto, de qualquer das regiões do país.

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