Activista republicano defende demissão do príncipe William e de Kate: “Não trabalham o suficiente”

Graham Smith, líder do Republic, que defende uma mudança de regime no Reino Unido, considera que os príncipes de Gales recebem “uma quantidade obscena de dinheiro”.

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Os príncipes de Gales, William e Kate Pool/REUTERS
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O director executivo do Republic — a maior organização republicana do Reino Unido, com mais de 80 mil membros — exortou os príncipes de Gales a afastarem-se como membros seniores da realeza, tendo em conta que “não trabalham o suficiente”.

Durante o podcast The Royal Record da GB News, Graham Smith lembrou que William aufere 25 milhões de libras por ano (quase 30 milhões de euros), considerando o valor descabido para as responsabilidades que o herdeiro da coroa assume. E aconselhou-o a seguir o exemplo de Harry e Meghan, que, em 2020, optaram por trabalhar fora da “firma”.

“Actualmente, pagamos, através do ducado da Cornualha, que não é propriedade privada, apesar das suas afirmações, a William um rendimento pessoal de cerca de 25 milhões de libras por ano, o que é seis vezes superior ao rendimento combinado de todos os chefes de Estado eleitos da Europa, pelo menos”, apontou, contrapondo o valor milionário às suas tarefas. “Ele faz muito pouco. Se olharmos para o seu calendário, para a sua agenda de compromissos, que normalmente têm a duração de uma hora, se tanto, não é muito.”

O activista, que foi detido por altura da coroação do rei Carlos III, por participar protestos contra a monarquia, avaliou que o filho mais velho de Carlos deveria receber um salário normal, “como um primeiro-ministro”, e assumir responsabilidades “sérias”.

“A questão é que não recebemos muito em troca de 25 ou 24 milhões de libras, o que é uma quantidade obscena de dinheiro para dar a uma pessoa”, concluiu Smith, avaliando que “estaríamos todos melhor, incluindo William e Kate, se eles se fossem embora e fizessem as suas próprias coisas, quer escolham viver nos Estados Unidos [como os duques de Sussex, Harry e Meghan] ou ficar cá, é uma decisão inteiramente deles”.

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