Plano de emergência para a saúde: vales-cirurgia vão ser substituídos por “vouchers telefónicos”

Qualquer doente que exceda o tempo máximo de resposta garantida terá acesso a vouchers telefónicos. Dos 266 mil inscritos para cirurgias, 65 mil estão acima dos tempos máximos de resposta.

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A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, fala aos jornalistas após a reunião do Conselho de Ministros sobre o Plano de emergência e transformação na saúde FILIPE AMORIM
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Foi a partir de um “ponto de partida problemático” que o Governo apresentou, nesta quarta-feira, o plano de emergência e transformação na saúde. O primeiro-ministro, Luís Montenegro, garantiu, em conferência de imprensa após reunião do Conselho de Ministros, que, em primeiro lugar, se vai esgotar toda a capacidade disponível no Serviço Nacional de Saúde (SNS) de forma a dar resposta a todos os cidadãos que procuram cuidados no sector público. Mas, sublinhando que “não faz da saúde uma questão ideológica”, Montenegro adiantou que a tutela vai, “em regime de complementaridade, contar com o sector social e privado para dar resposta aos cidadãos”.

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