Vitorino dá novo fôlego à revolta
Entre a estreia em 1975 e o novo álbum, Não Sei Do Que é Que se Trata, Mas Não Concordo, meio século de canções traçam a rota de Vitorino sem iludirem a sua raiz inicial: a revolta.
A frase, ouvimo-la pela primeira vez quando Vitorino anunciou um espectáculo e um disco: “Não sei do que é que se trata, mas não concordo”. O espectáculo realizou-se, e com vários convidados (Ana Bacalhau, Manuel João Vieira, Samuel Úria, Filipa Pais, Ana Vieira e o coral alentejano Camponeses de Pias), numa sexta-feira, no São Luiz, em Lisboa, mas entre esse dia 11 de Novembro de 2016 e o disco iriam passar-se oito anos. Em parte, porque o processo demorou mais do que o imaginado, mas também porque se interpuseram outros trabalhos, como os álbuns Vem Devagarinho para a Minha Beira — Voz e Dois Pianos (2020), gravado com Filipe Raposo e João Paulo Esteves da Silva, ou Homens do Sul, em parceria com Zé Francisco (2021). Além da pandemia, claro.
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