Tascando, um concurso para celebrar a cultura da tasca (e premiar casas de Lisboa e Porto)

É a estreia do concurso Tascando em Portugal e começa por Lisboa e Porto. Estão 39 casas inscritas, para visitar e premiar. O objectivo maior é ir saborear a cultura (e petiscos) das tascas.

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Não podiam faltar as bifanas: esta é do Azul e Branco, no Porto dr
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Até 26 de Maio, o convite é para "descobrir, petiscar e votar na tasca favorita". É o concurso Tascando, em primeira edição, e que começa com rotas por Lisboa e Porto, onde se encontram 39 casas inscritas.

O concurso, uma adaptação de uma iniciativa similar que decore no Brasil há 24 anos, arrancou dia 10 de Maio e "desafia os estabelecimentos típicos portugueses a desenvolver o seu melhor prato ou petisco e a competir pelo primeiro lugar de melhor tasca portuguesa". O mote: “Quem não tasca não petisca”.

Nas propostas, podem encontrar-se as tascas e similares espalhadas por Lisboa e Porto. O público poderá votar, além de existir "um júri composto por mais de 40 pessoas, entre elas especialistas da área e jornalistas que acompanham o sector da gastronomia", informa a organização que, sublinha, "a participação destas tascas familiares não acarretou custos adicionais para os espaços".

Em Lisboa, entre muitas casas de culto, impõem-se visitas à Modesta da Pampulha, Provinciana, Sesimbrense, Adega do Solar Minhoto, Adega do Tagarro, Adega Já Fumega, Cova Funda, Estrela d’Ouro, Floresta da Estefânia, ⁠⁠Imperial de Campo de Ourique, Lucimar, Maçã Verde, O Cartaxinho, O Trigueirinho, Penalva da Graça, Tabernita, Tasca do Miguel, Tasca dos Poiais, Tasquinha do Lagarto ou Zé dos Cornos.

Pelo Porto, A Petisqueira, A Provinciana, Adega S. Pedro, Adega Típica “A Viela”, Azul e Branco, Buraquinho do Freixo, Casa Alfredo, Casa Beira Douro, Casa Louro, Casa Padrão, Casa Pereira, Manuel do Abade, Nova Luanda, O Bom Amar, O Telheiro, Petiscaria Fonsecas, Tasquinha da Paula, Tasquinha dos Guindais, Tasquinha Rebelo.

Quanto aos pratos, é ao gosto do freguês, das moelas da Provinciana aos filetes de polvo do Buraquinho do Freixo, da francesinha do Bom Amor às tripas do Manuel do Abade - estas, claro, todas no Porto. Por Lisboa, podemos ir das iscas da Modesta da Pampulha à lagarada de bacalhau da Maçã Verde, das pataniscas com arroz de feijão da Adega do Tagarro à chanfana da Imperial de Campo de Ourique. Mas há muito mais para ir escolhendo no site.

Quanto à votação: "A avaliação terá diferentes parâmetros tais como o atendimento, a temperatura da bebida, a higiene do estabelecimento e, naturalmente, o próprio petisco ou prato", informa a organização. "Assim, o prato terá 70% do peso da pontuação e as outras categorias terão um peso de 10% cada uma. O júri e o público terão, cada um, 50% do peso dos votos, sendo que o voto popular será através de urnas presentes nas 40 tascas aderentes, onde poderão avaliar todas as tascas visitadas."

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Orelheira com Molho Verde e Batata Cozida, na Nova Luanda dr

“Queremos que esta primeira edição crie o tónico para que olhemos para as tascas como peças fundamentais na dinâmica gastronómica portuguesa", diz Miguel Moreira, coordenador do Tascando. "Este é o concurso que procura enaltecer os sabores com que todos crescemos e a gastronomia portuguesa na sua globalidade", defende, realçando que "uma parte da nossa alma e cultura está reflectida nestes espaços e é nossa obrigação contribuir para a preservação dos mesmos".

Para seguir o Tascando, "irmão" do concurso Comida de Buteco que nasceu no Brasil no ano 2000" e consultar informações sobre as tascas é petiscar no site, Instagram ou TikTok.

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